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A delegação da Polônia defende a intervenção militar contra os ataques terroristas.

OTAN conclui que medidas pacíficas não serão efetivas para o combate ao terrorismo.

Depois de controvérsias a respeito da melhor solução a ser tomada em relação aos ataques terroristas, opta-se pela intervenção militar.

Por Clara Lechtman e Lucas Mansur

       Hoje, dia 4 de outubro de 2001, os países participantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte se reuniram em Bruxelas, Bélgica, na sede do comitê. O encontro teve como objetivo a discussão de possíveis ações a serem tomadas tendo em vista os ataques terroristas do dia 11 de setembro, um assunto de extrema relevância no atual cenário mundial.

            Todas as delegações presentes mostraram repúdio ao terrorismo, todavia, inicialmente houve divergências a respeito de soluções encontradas para cessar esse ato de violência. Enquanto grande parte dos países era a favor de um forte ataque militar, uma minoria defendia um tratado de paz.

            De um lado, Luxemburgo, Dinamarca e Islândia propuseram medidas pacíficas, que não afetassem civis e que se mostrassem efetivas. O apoio de nações não terroristas no Oriente Médio a fim de obter aliados e a melhora de políticas de segurança foram alguns exemplos. Entretanto, com o desenvolvimento do debate, esses países alteraram suas posições, gerando uma concordância entre as delegações.

            Por outro lado, a maioria dos países, principalmente Estados Unidos, Reino Unido, Polônia e Rússia, concordavam em efetivar um ataque militar, já que, segundo delegados da Polônia: “O que mata mais civis, a ação contra o terrorismo ou o próprio terrorismo?”. Assim, algumas ações debatidas foram a investigação de células menores e terroristas para identificá-los e puni-los.

            Devido à influência dos Estados Unidos e à sua argumentação, pôde-se observar que as delegações, antes contrárias a ataques violentos, chegaram à conclusão de que a melhor solução encontrada seria a intervenção militar. Portanto, após a primeira sessão da reunião, houve unanimidade nos discursos quanto à resolução do problema: “Não vejo uma forma pacífica de combatermos o terrorismo”.

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