Neste sábado, dia 30, houve o debate do comitê da UNESCO quanto ao desenvolvimento da educação em áreas críticas. Os pontos mais discutidos foram o papel da educação, a reintegração social, o direito à educação e à vida, e o ensino religioso na educação. Foram apresentadas diversas propostas sobre a resolução de problemas, como o envio de auxílio aos locais de conflito, a educação via internet ou a entrega de livros didáticos, a criação de grupos regionais para que países próximos possam cooperar entre si, entre outros assuntos.
O delegado do Canadá afirmou que, em áreas de crise bélica, a primeira necessidade não é a educação, e sim, o restabelecimento da paz e finalizar os conflitos, sendo que a educação deve ser posterior à reestruturação do país. Logo após seu discurso, houve um momento de tensão entre algumas delegações em repúdio à fala do canadense, que esclareceu o seu posicionamento frente à impossibilidade de mandar pessoas aos países que passam por conflitos armados, visto que vidas seriam postas em risco.
As propostas apresentadas pelo comitê, porém, ainda apresentam superficialidade em seu âmbito de efetivação real, visto que os pontos de preparação e resposta foram pouco discutidos. A recuperação dos países em emergência foi abordada apenas em suas consequências a longo prazo, sendo pouco abordados os problemas que algumas soluções propostas poderiam causar aos países afetados pelos conflitos.
UNESCO é superficial em propostas para a educação em situações de emergência
Durante o debate as delegações discutiram bastante o papel da educação, porém, apresentando diversas propostas muito abstratas quanto a sua efetivação real.
Por Guilherme Henrique e Maria Gabriela

Os delegados discutem as aplicações de suas propostas.

